Sociedade

Sindicato pede explicações ao Governo sobre encerramento da Escola de São Miguel

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Escrito por Efigénia Marques

O Sindicato dos Professores da Região Centro (SPRC) exige ao Governo esclarecimentos sobre o encerramento da Escola EB de São Miguel, na Guarda.
Em comunicado enviado a O INTERIOR, a direção distrital da Guarda do SPRC, presidida por Sofia Monteiro, revela ter enviado uma carta ao ministro da Educação, João Costa, a manifestar «discordância» e exigindo «o cabal esclarecimento da situação», ao ter conhecimento do encerramento daquele estabelecimento de ensino. Na missiva, a que o INTERIOR teve acesso, o sindicato critica o facto de a comunidade escolar ter sido afastada da decisão «apesar dos apelos e protestos» e contesta um conjunto de aspetos do processo, com base nas informações dos encarregados de educação.
O SPRC censura ainda a circunstância de «não ter sido garantido o direito de liberdade de escolha de qual escola queriam integrar» os alunos e «das matrículas terem sido renovadas antes da entrada da proposta de extinção em 3 de julho de 2023». Refere também que «apenas a Escola Carolina Beatriz Ângelo tem capacidade para receber as turmas já concebidas» e que a Secundária da Sé (sede de agrupamento) recebe «um número reduzido de alunos que venham a manifestar interesse em ficar nessa escola, tendo em conta o domicílio».
A direção distrital do SPRC considera que a decisão de encerrar a Escola EB de São Miguel vai «causar agravamento financeiro» às famílias porque «terão de custear a deslocação para a nova escola, quando antes [os alunos] se deslocavam a pé». A estrutura sindical entende ainda que aquela escola «é importante para o bem-estar das famílias que dela beneficiam e sendo uma escola pública, com este encerramento, deixa este subsistema mais pobre», refere a missiva enviada a João Costa.

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Efigénia Marques

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