Sociedade

Plataforma diz que abolição de portagens «é o início de uma nova e linda história»

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Escrito por Carlos Gomes

A Plataforma P’la Reposição das SCUT na A23 e A25 considera que a aprovação, pela Assembleia da República, do projeto-lei apresentado pelo PS para a eliminação das portagens nas antigas vias sem custos para o utilizador é «o início de uma nova e linda história» e vem abrir «uma nova página» neste processo.
Luís Garra, porta-voz do movimento que reúne empresários, comissões de utentes e estruturas sindicais, recorda que «há muito que lutávamos por este objetivo», sendo este um resultado da «persistência da Plataforma, mas é também o resultado da adesão e apoio que tivemos da população, de empresários, de trabalhadores e de alguns autarcas». Na sua opinião, «quando não desistimos, os resultados mais tarde ou mais cedo conseguem-se». Quanto ao futuro e à entrada em vigor do projeto-lei, Luís Garra diz que «não seria aceitável, seria até inadmissível, que, no âmbito da comissão especializada, se alterasse ou se deturpasse o sentido da proposta que foi aprovada». O responsável espera, por isso, que «até ao final do ano tudo seja operacionalizado» e que o Governo «no dia 1 de janeiro de 2025 aplique a eliminação das portagens, sem subterfúgios».
O porta-voz da Plataforma avisa que «vamos estar atentos à aplicação da lei e estar também muito ativos em torno das questões da mobilidade». Para Luís Garra, «não é aceitável que sejamos das regiões do país onde o passe dos transportes é mais caro», dando o exemplo do concelho da Covilhã onde o passe «custa 120 ou 122 euros». Também «não é aceitável que a Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela continue a não aplicar o Plano de Redução Tarifária para os transportes públicos e esteja a canalizar o dinheiro para as empresas concessionárias», criticou, afirmando que «esta vai também ser uma batalha da Plataforma».

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Carlos Gomes

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