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Novidades «para breve» no Hotel Turismo, diz Sérgio Costa

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Escrito por ointerior

A ausência de obras no Hotel Turismo da Guarda levou a oposição a acertar baterias no presidente da Câmara, Sérgio Costa.
Para António Monteirinho (PS), que substituiu Adelaide Campos, o autarca independente «não tem voz a nível nacional, nem a nível local. Esse devia ser um assunto sobre o qual o presidente da Câmara da Guarda já se devia ter pronunciado, mas esse é o seu “calcanhar de Aquiles” porque não consegue elevar a sua voz para além das fronteiras da Guarda». O vereador lembrou a ausência de tomada de «posição enérgica» de Sérgio Costa sobre a extinção do CEIS e o fim das portagens na A23 e A25: «É uma voz silenciada e que fica entre muros, o que limita muito a projeção que a Guarda deve ter e que é nacional e internacional». António Monteirinho acrescentou que o PS está a acompanhar este novo impasse no Hotel Turismo com «muita apreensão» e anunciou que o partido irá tomar medidas «no sentido de fazer pressão junto do Governo para que, de uma vez por todas, se resolva o problema».
O também líder concelhio socialista acrescentou que o partido reconhece que, «no tempo em que governou, devia ter dado passos significativos, mas estava planeado para durante o mandato que não terminou e, assim sendo, não foi possível concretizar».
Já Carlos Chaves Monteiro (PSD) considerou que «os políticos, quando tomam uma posição objetiva perante as populações, devem ser consequentes». O social-democrata recordou que a Guarda tem sido confrontada «há muitos anos com promessas, propostas, de resolução que não têm sido concretizadas». Reiterou, por isso, que o Governo e o secretário de Estado do Turismo devem esclarecer «o que pretendem fazer do Hotel Turismo, se é para começar, o que já foi feito e dizer com o que se pode contar, qual a calendarização correta e objetiva daquilo que é um anseio antigo e importante para o dinamismo económico do turismo na Guarda». Chaves Monteiro acredita que o processo está «em boas mãos» porque o secretário de Estado, Pedro Machado, «conhece bem o dossier e o território», no entanto, reivindicou «ações concretas». O social-democrata também é de opinião que o presidente da Câmara da Guarda devia ser «mais pressionante» nesta matéria.
Sobre este assunto, Sérgio Costa disse apenas contar ter «novidades tão breve quanto possível», sem adiantar mais pormenores. «Continuo expectante e ansioso, no sentido positivo, porque esta novela de 15 anos já tem episódios a mais», afirmou, não sem antes responder à crítica de António Monteirinho. «O senhor vereador do PS que trate da casa dele e deixe a dos outros. Deixe-nos trabalhar», declarou. O presidente da Câmara devolveu as críticas: «Estes que agora “cospem para o ar”, mas que lhes pode cair em cima, devem olhar para os acordos que andaram a ser assinados no passado e que não têm consequências até hoje», contrapôs, esperando que «os politiqueiros que andam por aí na nossa praça – para já, não quero citar nomes – não andem a prejudicar este processo em Lisboa».

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