Sociedade

“Anjo da Guarda” é nome de vinho

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Escrito por Carina Fernandes

É o primeiro Grande Reserva da Adega de Figueira de Castelo Rodrigo e promete encantar os paladares mais exigentes. Trata-se de um tinto de 2021, elaborado a partir das castas Touriga Nacional e Rufete, batizado de “Anjo da Guarda”, uma marca criada e registada por António Saraiva, arquiteto guardense, autor de diversas esculturas e agora também criador da imagem/rótulo deste novo néctar da Beira Interior.

«A marca foi registada por mim em colaboração com a Adega e é mais um meio de podermos fazer chegar além-fronteiras o nome da Guarda através do vinho, deste delicioso néctar angelical. Nesta altura do Natal ainda faz mais sentido o lançamento deste “anjo que nos guarda”», adianta António Saraiva. O arquiteto refere que a adega de Figueira de Castelo Rodrigo considera este vinho «um grande reserva de topo» tendo em conta os comercializados até momento. «Foi por isso que abraçamos a ideia, por ser um néctar de excelência, algo diferente, para podermos oferecer aos nossos amigos que estão na Guarda e fora da Guarda. Nada melhor do que levar um “Anjo da Guarda” para os guardar e podermos saboreá-lo em boa companhia».

O proprietário salienta que «esta ideia surge no seguimento daquilo por que me tenho pautado, que é procurar situações que identifiquem e diferenciem a marca Guarda para podermos levar a imagem da cidade mais além. A expressão “Anjo da Guarda” dá-nos liberdade para podermos “brincar” numa variedade de meios de divulgação e imagem» e esta expressão do “Anjo da Guarda” associado ao vinho era precisamente «um desafio que já andava na minha cabeça há alguns anos», acrescenta. O arquiteto revela também que no rótulo da garrafa pode ler-se «uma pequena brincadeira que passa de boca em boca no mundo da vinicultura e que diz assim: “Nas caves deste mundo mágico, reza a lenda que, pela calada da noite, os anjos, de forma silenciosa, sobrevoam as cubas, retirando suavemente pequenos tragos de vinho. Esta forma de justificar o processo natural de evaporação que ocorre ao longo do tempo é também a alma que nos fez elaborar este néctar dos deuses».

Segundo António Saraiva, «são estas pequenas curiosidades que andam à volta de tudo isto que ainda engrandecem e valorizam mais esta ideia». Para já, o “Anjo da Guarda” é comercializado em «meia dúzia de locais, algumas lojas de vinhos, diretamente na própria adega figueirense e através das redes sociais», refere António Saraiva, que tem «boas expetativas» quanto à aceitação deste vinho. A garrafa custa 37 euros e inclui uma bolsa «devidamente serigrafada», realça António Saraiva.

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Carina Fernandes

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