Cara a Cara

«O futebol feminino, está em franco desenvolvimento»

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Escrito por Jornal O Interior

P – Que balanço faz da participação da seleção nacional feminina no europeu de Sub17?
R – Foi muito bom estar na fase final do europeu, era o nosso objetivo conseguir lá chegar, proporcionar um conjunto de experiências novas e de maior adversidade às nossas jogadoras para que elas continuem a crescer e por isso é que nós trabalhamos para o desenvolvimento delas, acima de tudo.

P – O que faltou para chegar à final?
R – Faltou-nos um bocadinho mais de competência, um bocadinho de sorte, porque tivemos muita entrega, muito foco, fomos ambiciosos, mas estamos a crescer e acreditamos que no futuro conseguiremos provavelmente chegar ainda mais longe.

P – Como vê o futebol feminino a nível nacional?
R – A nível nacional o futebol feminino está em franco desenvolvimento. Os últimos anos foram ótimos. Crescemos imenso em quantidade e qualidade e é uma modalidade do futuro.

P – E a nível distrital?
R – A nível distrital, penso que as coisas depois de terem estado um bocadinho estagnadas, tem evoluído. Há bastantes meninas a jogar futebol em vários clubes e acreditamos que os números também vão aumentar e o futebol feminino vai continuar a crescer a vários níveis.

P – Está na Federação Portuguesa de Futebol Há vários anos. Quais os projetos que tem para o futuro?
R – No presente, sou treinador da Federação Portuguesa de futebol, para já é esse o meu projeto e, fora disso, é ser pai e gerir a minha família.

P – De que forma a Academia do Futebol Distrital, que está a ser construída em Celorico da Beira, poderá potenciar o futebol feminino na região?
R – O projeto das academias de futebol é um projeto da Federação Portuguesa de Futebol que visa potenciar jovens talentos em todo o país e, dessa forma, permite que as melhores atletas de cada distrito, se juntem semanalmente. Podem trabalhar e potenciar o seu talento, não estando obrigadas a estar vinculadas a um clube e a ter de se deslocar da sua região.
As academias são importantes para que os atletas, neste caso, as atletas, aprofundem o trabalho ao nível das seleções distritais. É muito importante a participação nos torneios interassociações que servem fundamentalmente para a captação de jogadoras para as seleções nacionais.

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CARLOS SACADURA

Selecionador nacional da equipa feminina Sub 17

Idade: 49 anos

Profissão: Treinador de Futebol

Naturalidade: Guarda

Currículo (resumido): Professor de Educação Física, Mestre em Psicologia do Desporto, Professor Especialista em Futebol e treinador de UEFA Pro

Filme preferido: Top Gun Maverick

Hobbies: Praticar Desporto. Para além do futebol, também andar de bicicleta

Sobre o autor

Jornal O Interior

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