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Covilhã investe 1,2 milhões para renovar zona histórica

Município está a recuperar imóveis abandonados para depois arrendar ou vender a particulares

Cerca de 1,2 milhões foram investidos nos últimos dois anos na aquisição e intervenção em imóveis no âmbito do Plano Estratégico da Zona Intra-muralhas da Covilhã, anunciou a autarquia.

Os trabalhos em curso permitem devolver casas abandonadas do centro histórico ao mercado habitacional, para arrendamento ou compra, ou demolir outras para reformular espaços públicos. O plano desenvolvido pela autarquia ambiciona chegar a um total de 180 fogos, com um custo global de intervenção e aquisição estimado em mais de oito milhões de euros. Até agora foram recuperados oito edifícios com a colaboração da Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU) “Nova Covilhã”, que englobam 10 habitações. O investimento inclui ainda três obras em curso, cerca de 40 fogos adquiridos ou prestes a serem adquiridos e 20 demolições para requalificar arruamentos e espaços públicos, referiu a autarquia num balanço apresentado à comunicação social. Em fase de elaboração de projectos estão 10 edifícios, correspondentes a 12 habitações, cuja recuperação representa um investimento adicional superior a 750 mil euros.

«A Câmara pretende resolver um problema comum às cidades em crescimento, em que as pessoas compram novas habitações nas zonas de expansão e deixam ao abandono imóveis da zona central», sublinhou fonte da autarquia. «A nossa política passa também por refrear a construção de habitação social e dar prioridade à recuperação de imóveis no centro histórico para esse fim», acrescentou. A somar ao Plano Estratégico, o município contabiliza 4,7 milhões de euros de investimento no Projecto de Revitalização da Zona Histórica nos últimos seis anos. O balanço inclui intervenções em diversos edifícios históricos abandonados, como o antigo Banco Nacional Ultramarino, convertido no Edifício Arte e Cultura; a Casa dos Magistrados, onde hoje funciona uma Ecoteca; ou o antigo quartel dos Voluntários da Covilhã, reconvertido em Arquivo Municipal. Ainda no âmbito do património edificado, de 1991 a 2006, a autarquia investiu cerca de um milhão de euros na recuperação de 616 imóveis degradados do concelho, através do programa PERID – Programa Específico de Recuperação de Imóveis Degradados.

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