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Bombeiros de palmo e meio na Guarda

“Clube do Agulheta” dá nas vistas no quartel e na cidade, onde promoveu acções de sensibilização para os mais pequenos

O “Clube do Agulheta”, a mais recente aposta dos Bombeiros Voluntários da Guarda, pretende levar os mais novos a uma consciencialização sobre o que é ser bombeiro e ensiná-los a agir correctamente perante a sociedade que integram.

Paulo Sequeira, adjunto de comando dos Voluntários da Guarda, afirma que «tudo começou pela necessidade de responder de forma eficaz à procura, por parte das instituições, de informações sobre segurança, procedimentos em casos práticos de crise e voluntariado». Paulo Sequeira vê a criação deste clube como uma forma de trabalhar com crianças que ainda não atingiram a idade mínima para integrar o «excelente grupo de cadetes [14 anos]». O clube está dividido em dois escalões – dos 6 aos 9 anos e dos 10 aos 13 – para que «a aprendizagem esteja de acordo com a percepção que as crianças têm das coisas». Aos mais novos pretendem «ensinar a brincar», promovendo acções de sensibilização e informação para a prevenção, protecção e socorro, sem esquecer o associativismo e o voluntariado, cativando-as para a intervenção cívica. O “Clube da Agulheta” é ainda um «projecto embrionário», mas Paulo Sequeira prevê que a abertura oficial do ano lectivo traga um maior número de inscrições.

O adjunto de comando garante que, até Dezembro, toda a informação estará disponível na Internet, através do site www.bombeiros-guarda.com ou do e-mail comando@bombeiros-guarda.com. Até lá, «continuaremos com uma campanha de angariação de inscrições», refere. O clube conta actualmente com cerca de 30 inscritos, quase todos familiares de “soldados da paz” guardenses. Entre as crianças, a vontade de ser bombeiro é geral e têm como objectivo «aprender a apagar fogos e ajudar as pessoas», adianta Paulo Sequeira. Com este projecto, o comando da corporação espera poder contar com algumas destas crianças no futuro, «por isso estão a aprender para que mais tarde nos possam ajudar», acrescenta. Em relação aos custos da iniciativa, o responsável refere que não representa um investimento «muito significativo», visto que os Bombeiros da Guarda têm pessoal com qualificação suficiente para dar este tipo de formação às crianças. Contudo, ainda vão tentar «obter parcerias com organismos de Estado, e mesmo ao nível da estrutura dos bombeiros». O “Clube do Agulheta” foi apresentado ao público aquando das comemorações do 131º aniversário dos Voluntários guardenses e outra das suas missões é também «aproximar a nossa instituição da sociedade em geral», adianta Paulo Sequeira.

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