Política

PS pede anulação da alienação do lote de terreno junto à VICEG

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Escrito por ointerior

António Monteirinho alega haver «irregularidades e falhas graves» no processo e quer contar com o PSD para revogar decisão da Câmara da Guarda

A concelhia do PS da Guarda desconfia do método de alienação de um lote de terreno junto à VICEG (Via de Cintura Externa da Guarda), nas proximidades da CERCIG e do parque industrial, e vai requerer a «anulação do procedimento na próxima reunião quinzenal do executivo», agendada para 10 de fevereiro, anunciou António Monteirinho.
Numa conferência de imprensa realizada na segunda-feira, o dirigente e vereador em regime de substituição na autarquia, disse aos jornalistas que há «irregularidades e falhas graves» neste processo, nomeadamente «falta de transparência, equidade, ética e moral». Segundo António Monteirinho, o «procedimento bateu recorde de datas», tendo recordado que decorreu durante o «período festivo» de Natal e passagem de ano. «A hasta pública foi aprovada em reunião de Câmara a 9 de dezembro, o edital saiu a 10, no dia 27 de dezembro o presidente da Câmara aprovou a operação de loteamento e no dia 30 foi feita a ratificação para a operação de loteamento e submissão a discussão pública», recordou o líder da secção local do PS.
Perante estas datas, António Monteirinho disse não estranhar que a hasta pública «apenas tivesse dois interessados», mas acrescentou ter tido conhecimento de «instituições da Guarda que tinham feito chegar à autarquia o interesse neste lote, para a criação de uma unidade de cuidados continuados de curta e média duração, e nunca obtiveram qualquer resposta, nem tão pouco foram informados da hasta pública». O socialista analisou também os números envolvidos para constatar que «o valor proposto (92 mil euros) é muito baixo em relação ao valor patrimonial e comercial daquele lote», que, tendo em conta a avaliação, deveria valer «298 mil euros», defendeu António Monteirinho. Face a estas dúvidas, o dirigente concelhio adiantou ainda que vai «conversar» com os vereadores do PSD para a eventualidade de se criar «uma maioria interessada» em anular o referido procedimento de alienação do lote de terreno destinado à construção junto à VICEG.

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