Nuno Soares, candidato do PSD à Câmara de Manteigas, também já se pronunciou sobre a polémica para afirmar que está «bastante preocupado» com as consequências deste caso.
«Faltam sete meses para terminar o mandato. Que governabilidade terá o município no que resta do mandato? Ficará Manteigas continuamente adiada, sujeita aos interesses partidários do PS?», questiona o social-democrata. Segundo Nuno Soares, Esmeraldo Carvalhinho, «que tudo centraliza e controla, deixou instalar-se o caos na Câmara por não conseguir liderar, gerir os conflitos e a guerrilha interna por lugares, com prejuízo para o desenvolvimento do concelho e o bem-estar dos manteiguenses».
Na sua opinião, este é o «pior mandato, pelo menos, desde 1993, em termos de despesa de investimento», pelo que o afastamento de Célia Morais «parece o PS a arranjar um bode expiatório». Perante o sucedido, Nuno Soares aproveita para sublinhar que o concelho precisa de «trabalho e dedicação, não de guerrilhas partidárias internas, numa luta apenas de interesses próprios».