Política

Carvalhinho avança judicialmente contra Célia Morais

Escrito por Jornal O INTERIOR

«Perante as declarações caluniosas que proferiu, que são destituídas de qualquer fundamento e atentam contra a minha honra e bom nome, não me restava outra alternativa que não fosse retirar as competências delegadas e a nomeação no cargo de vice-presidente», disse a O INTERIOR o presidente da Câmara de Manteigas.

Admitindo estar «em choque» com o sucedido, Esmeraldo Carvalhinho acrescentou que vai agir judicialmente contra Célia Morais e que assumirá todas as competências da ex-vice-presidente. «Confesso que me enganei quando a convidei para o segundo lugar da minha lista e penitencio-me por isso. Na altura, pensei que era portadora dos mais elementares princípios para o exercício da vida autárquica», refere, considerando que a eleita agiu «de forma aviltante». O autarca diz também que neste mandato tentou «sempre manter a estabilidade do executivo, apesar das sucessivas faltas de lealdade, da notória incapacidade de planeamento e gestão que eu próprio fui colmatando nas áreas que estavam adstritas».

E confirma que a gota de água foi «a mentira descarada» na Assembleia Municipal acerca de processos tramitados pela então vice-presidente. Para Esmeraldo Carvalhinho, na segunda-feira ficaram «claras as intenções» de Célia Morais. No entanto, o histórico socialista, que ainda não anunciou a sua recandidatura ao cargo, diz-se «tranquilo» quanto ao resto do mandato porque tem «a certeza» que «a maioria» dos cinco eleitos que compõem o executivo têm como objetivo «o bem-estar dos manteiguenses e não a sua promoção pessoal e política».

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