Hoje o tema é o minimalismo chique, ou seja, consumir com bom gosto, qualidade e simplicidade, dentro do poder de compra de cada um.
No outro dia estava a ver um programa sobre sobrevivência, daqueles que as pessoas vão para sítios remotos apenas com meia dúzia de objetos essenciais, e na apresentação dos concorrentes, aparece uma médica a dizer que fazia campismo minimalista, o que me fez pensar de imediato que o equipamento dela seria top!
Poucas coisas, máxima qualidade.
O mais giro do minimalismo chique é que o critério de escolha não é feito pelo mais caro.
A opção é feita pela relação preço / qualidade associada ao uso que vamos dar às coisas, pode ser o mais caro ou não, tem é que se justificar.
O que se compra não é para ostentar ou para provar aos outros que se tem isto ou aquilo, a opção é feita porque se usufrui do poder de compra que se tem, daí a sua simplicidade.
Pegando no exemplo do campismo ou da prática de um desporto.
Uma coisa é termos um nível avançado e precisarmos de equipamento de alta performance, outra coisa é comprarmos equipamento só para usarmos às vezes, neste caso, a compra em segunda mão pode ser uma boa solução.
O minimalismo chique aplica-se também à casa, quando damos nova vida a coisas que já foram da nossa família ou de outras pessoas.
É sabido que antigamente, o mobiliário em geral tinha mais qualidade do que tem hoje.
Se recuperarmos um bom objeto antigo, para além do valor afetivo que possa ter, vamos ficar com algo único e especial, por isso é que muitas pessoas adoram objetos vintage.
Este minimalismo também tem aplicação ao nosso guarda roupa.
Não é quantidade que faz o chique, é o critério de escolha que faz a diferença.
Apostar na qualidade e no estilo do que se usa, é apostar no nosso bem-estar.
A durabilidade das coisas é maior e o planeta agradece. Compra-se menos vezes, a nossa pegada ecológica torna-se mais pequenina.
A outra boa noticia, é que o minimalismo chique é para todas as carteiras.
Qualquer pessoa pode fazer a melhor opção, dentro das suas possibilidades do momento.
E as possibilidades mudam. Umas vezes estamos mais folgados, outras vezes mais apertados, mas em qualquer circunstância que se viva com a dignidade e satisfação que nos é devida.
Olha e tu? Já pensaste que minimizar a pegada ecológica também é chique?