Na edição de 29/12/2021 de O INTERIOR foi publicado um artigo intitulado “Luís Couto diz que Autarquia tem funcionários a mais”.
Este título, para além de falacioso, reflete em si uma inferência da parte de quem o redige, errónea e descontextualizada, porque em momento algum foi por mim proferido.
Efetivamente, aquilo que foi afirmado e que, aliás, está escrito no corpo da notícia foi «…é importante perceber se existem funcionários em quantidade suficiente e habilitados para desempenharem essas funções e se há ou não necessidade de recurso a serviços externos» e «…se compararmos com cidades vizinhas, diria que temos centenas de pessoas a mais. São precisas? Provavelmente sim …».
Uma leitura isenta verá nestas afirmações uma preocupação com a necessidade de se efetuar um diagnóstico sério do atual quadro de pessoal da Câmara Municipal, para avaliação posterior da necessidade de externalizar serviços, comparando-se custos e qualidade do trabalho prestado. Dito de outra forma, uma avaliação isenta verá nestas afirmações uma preocupação genuína com a gestão adequada e parcimoniosa do orçamento da autarquia.
Percebo as preocupações editoriais de quem dirige um jornal e a necessidade de captar a atenção dos leitores, mas não posso aceitar que isso seja feito através de uma descontextualização que deturpa a verdade. As minhas apreciações, sobre qualquer que seja a situação, terão sempre um suporte fidedigno. É esse o sentido das afirmações que fiz – diagnosticar as reais necessidades, face às condições existentes. Feito isso, proceder da forma que melhor servir os interesses da autarquia e, consequentemente, dos guardenses.
O título da notícia publicada poderá, como é suposto, ser apelativo, mas carece de verdade e, por isso, o critério de rigor, essencial a qualquer notícia, é posto em causa.
Agradeço a publicação desta minha nota, com a qual pretendo repor a verdade das afirmações por mim proferidas.
Luís Couto
N.R.: O título pretende sintetizar as afirmações do vereador Luís Couto e não infere o que quer que seja. Efetivamente, não disse que tinha trabalhadores a mais, disse que tinha «centenas de pessoas a mais» comparativamente com as cidades vizinhas, ainda que não especifique quais, como se lê no artigo e aqui reitera.