Libertar o que está a mais na nossa vida, é uma regra essencial para quem quer viver melhor com menos.
O que está a mais é o que nos sobrecarrega ou drena a nossa energia.
O que nos põe tristes, deita abaixo ou não nos deixa dormir.
Também podem ser coisas que já foram úteis e que já fizeram sentido, e que agora já não servem para mais nada, a não ser ocupar espaço.
É este “a mais” que é bom deixar ir ou mandar embora.
A vida é isso mesmo. Um fluxo de entrada e saída de coisas, pessoas, trabalho e acontecimentos.
A harmonia do equilíbrio, está na valorização do que fica e na leveza que resulta deste processo de libertação.
Um processo que requer a decisão de pôr fim ao peso que não nos é devido.
Diz-me a experiência que pequenas ações trazem grandes resultados, assim exista vontade de seguir em frente, com mais alegria e entusiasmo.
A partir do momento em que damos o verdadeiro valor ao que nos faz bem e traz bem estar, quando temos bom senso e conseguimos dizer NÃO ao que nos é tóxico, torna-se mais fácil identificar o que está a mais.
Seja tralha acumulada ou preocupações que não estão ao nosso alcance resolver, pelo simples facto de que não controlarmos o que é exterior a nós, tudo isso é bom deixar ir.
Libertar o que está a mais é um exercício de reconhecimento do caminho percorrido até aqui.
Deixar ir, aceitando um ciclo que se encerra e com confiança no que está para vir, porque é bom lembrar que, cada um de nós merece o melhor, só é preciso preparar o terreno para que isso mesmo aconteça.
O que fica, é para cuidar e estimar, o resto, é a história que contribuiu para sermos quem somos hoje. É bom dar-lhe um novo significado e seguir a viagem mais livre e leve.
Neste processo, à medida que longe vai ficando o “eu antigo”, abre-se espaço para revelar o “eu inteiro” que sabe retirar as boas lições passado, em nome de um presente com mais qualidade de vida e bem-estar, acima de tudo.
Olha, e tu? Consegues identificar alguma coisa que possa estar a mais na tua vida?