Entre bons e maus hábitos

“Questionar um hábito é desligar o piloto automático. Fazer a sua reprogramação quando necessário, é assumir o comando da nossa vida e ganhar mais controlo sobre as nossas ações.”

Hoje vou falar sobre os nossos hábitos ou rotinas, que por estarem tão enraizados, não os questionamos, nem damos por eles.

Os hábitos, tanto podem facilitar a vida, quando nos tornam mais eficientes, como podem contribuir para nos tornarmos mais baldas!

Em modo piloto automático, executamos ações de uma forma automática, sem pensar e por isso dizemos tantas vezes “eu sempre fiz assim” o que não quer dizer que se faça bem ou que não se possa fazer melhor.

O que nos leva à distinção entre os bons e os maus hábitos, e cada um tem os seus!

Quando se fala em mau hábito, está implícito uma consequência negativa para a pessoa ou para os outros.

Por exemplo, quem está habituado a sujar e a deixar sujo, é um mau hábito, porque, para além desta pessoa se habituar a viver no meio de coisas sujas, quem vier a seguir, vai ter que lidar com o seu lixo.

Agora imaginem que podemos reprogramar o piloto automático.

Imagem que podemos substituir um mau hábito por um hábito melhor.

Pegando em exemplos do dia-a-dia, que eu tanto gosto: Sujou, limpou! Não se deixa para depois, ação imediata, fica logo resolvido!

A lâmpada fundiu. Em vez de se dizer, temos que substituir a lâmpada, vai-se buscar outra e muda-se na hora. Não há, põe-se na lista de compras e traz-se para a próxima. A lista é o melhor aliado das pessoas que se organizam.

Nestes exemplos, o hábito melhor será passar a fazer de imediato o que pode ser resolvido em 5 minutos, em vez de se adiar os pequenos afazeres que, quando se acumulam, viram caos.

Melhorar a organização, em casa ou no trabalho, é alimentar a qualidade de vida e bem-estar, vive-se com menos stress, quem é organizado sabe bem do que estou a falar.

Ter bons hábitos, é ter melhores resultados, e para os manter é preciso vontade e disciplina, de outra forma são fáceis de se perder.

Os maus hábitos, instalam-se depressa e sem darmos conta, por isso temos mesmo de estar atentos a eles, são difíceis de mandar embora.

Questionar um hábito é desligar o piloto automático. Fazer a sua reprogramação quando necessário, é assumir o comando da nossa vida e ganhar mais controlo sobre as nossas ações.

Caso te interesses por melhorares os teus hábitos, talvez gostes do livro da Elsa Punset, O livro das pequenas revoluções.

Olha e tu? Já sabes qual é o bom hábito que queres ganhar?

Sobre o autor

Catarina Flor de Lima

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