252ª Aniversário de Pinhel

Depois de dois anos de pandemia, este é o verão em que Pinhel volta a comemorar sem restrições o seu aniversário. Cidade Falcão há 250 anos, a Covid-19 pode não ter permitido a grande celebração do 250ª aniversário, a celebração de “Cidade do Vinho” ou as comemorações da Diocese de Pinhel, mas este verão “regressa” com festejos que elevam o nome da cidade e do concelho.

Pinhel engalana-se para receber todos os que – e serão muitos – visitem a cidade e queiram vivenciar a energia duma cidade que orgulhosamente se veste para recordar a sua história, exibir energia e mostrar o caminho do futuro da cidade.

O vinho é hoje, como sempre, um produto de referência, com qualidade e sabor que se afirma e afirma a marca de Pinhel como uma das referências vitivinícolas portuguesas. Por isso, mesmo num momento em que as festas são o motivo para uma visita, recomenda-se a prova dos excelentes néctares de um concelho que teve nos últimos dois anos a capitalidade das cidades com vinho de Portugal. Neste concelho, marcadamente agrícola, o vinho é uma referência, mas também a exploração do granito, o azeite, o mel e o agroturismo têm uma dimensão económica importante.

Se 2020 deveria ter sido “O Ano de Pinhel”, com a celebração dos 250 anos da elevação a cidade, dos 250 anos da criação da Dioceses de Pinhel, dos 25 anos de Feira das Tradições e a nomeação de Pinhel como “Cidade do Vinho 2020”, mas a pandemia que parou o mundo fez suspender todas as atividades, 2022 é o ano do regresso de todas estas e muitas outras atividades que a cidade e o concelho abraçam de forma superior. Este é o ano em que a “Casa Grande” volta a ter futuro, integrada no REVIVE e cujo concurso para a concessão já foi lançado pelo governo. É o ano da nova biblioteca municipal, um espaço de excelência que contribuirá para o conhecimento e a cultura dos pinhelenses. E é o ano de recuperar alguns dos momentos de referência do concelho e o ano de voltar a apostar no futuro. Em Pinhel.

Sobre o autor

Luís Baptista-Martins

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