O Simpósio Internacional de Arte Contemporânea (SIAC) está de regresso à Guarda a partir desta quinta-feira sob o mote “Rasgos de Lucidez” e inspira-se na obra de José Saramago, cujo centenário do nascimento se está a comemorar.
Realizado pela primeira vez no outono, o SIAC decorre até dia 13 nas ruas da cidade mais alta, museu, “Quarteirão Associativo” (Largo do Torreão) e na capela do Solar dos Póvoas, locais de exposições de pintura, desenho, gravura, escultura, arte digital e atividades ligadas à literatura. A mostra central desta sexta edição intitula-se “Verdes moradas” e reúne obras de quatro grandes nomes da arte contemporânea nacional: Inez Teixeira, Jorge Feijão, Maria Capelo e Duarte Belo. Realizada em parceria com a Fundação Carmona e Costa, a exposição tem curadoria de Nuno Faria e está patente no Museu da Guarda.
Durante os dez dias do Simpósio haverá residências artísticas de pintura, gravura, escultura e instalação com artistas plásticos oriundos de Portugal, Espanha, Ucrânia, Guiné-Bissau, Países Baixos, China e Polónia. As obras produzidas serão posteriormente divulgadas no “Quarteirão Associativo”. O SIAC conta ainda com as exposições individuais “O Nu na Arte”, de Carlos Pé-Leve, e “Um outro olhar sobre a obra de José Saramago”, de Violante Saramago Matos, com a colaboração do guardense Desy, com curadoria de Thierry Santos, no Paço da Cultura. Nesta edição haverá também cursos de gravura, cerâmica e aguarela, bem como dança, visitas encenadas, conferências, música e exposições em Gonçalo e Famalicão da Serra.
Saramago inspira SIAC outonal na Guarda
