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Os 40 anos do 25 de abril na Guarda

Comemorações integram duas tertúlias, dois espetáculos, uma marcha e um almoço

«Se o 25 de Abril falhou não foi por culpa de quem o idealizou ou tentou pôr em prática», defendeu António Dias de Almeida na apresentação do programa de comemorações do 40º aniversário do Dia da Liberdade.

De 22 a 30 de abril estão agendadas várias atividades promovidas pela comissão organizadora das celebrações na Guarda, formada pela União dos Sindicatos da Guarda, a Associação 25 de Abril, o TMG, a Associação Cultural da Sequeira, o Centro Cultural da Guarda e o grupo teatral Encenarte, da ADC Alfarazes. «É uma simbiose de algumas instituições a que se juntaram nomes, como eu e o José Mota da Romana», indicou Dias de Almeida, justificando o programa mais alargado com a «data redonda» que o 25 de Abril comemora e as «circunstâncias que estamos a viver», nomeadamente políticas. «Tentámos dar-lhe mais força e mais dinamismo», sublinhou. As comemorações arrancam dia 22 com uma tertúlia no café-concerto do TMG sobre “O antes e o depois do 25 de abril na Guarda”, regressando ao mesmo espaço no dia 29 para debater “A atualidade do 25 de abril”.

Já no dia 25 realiza-se o habitual almoço comemorativo, que conta com uma intervenção de Delgado Fonseca, um “capitão de abril” natural de Trancoso, seguindo-se, pelas 15 horas, a marcha da liberdade promovida pela União dos Sindicatos. No dia 26 é a vez do espetáculo “Reviver abril (25)”, do Centro Cultural e do Encenarte, no Paço da Cultura, enquanto no dia 30 a ACRS Sequeira apresenta, no auditório municipal, “Estava sol, havia flores e eram vermelhas”. Também o capitão Valente deverá ser recordado, pois «continua a ser um símbolo do 25 de abril», garantiu o antigo professor do liceu da Guarda. Por sua vez, José Geraldes, da União de Sindicatos, vincou que na comissão estão englobados «os amigos da luta», pois «nós que andamos nisto revivemos sempre abril, se calhar há gente que não está a revive-lo, mas temos que lembrar abril cada vez mais». O programa surge para dar “corpo” a essa vontade, pelo que «espero que tenhamos uma boa adesão», sublinhou o dirigente distrital do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP).

Sara Quelhas A comissão organizadora apresentou programa na sexta-feira

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