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Obras de Alberto Carneiro para ver no TMG

Exposição

A nova temporada do TMG arranca o sábado com a exposição “Meu Corpo Vegetal”, de Alberto Carneiro, na galeria de arte.

Conhecido como o “escultor da natureza”, por trabalhar elementos naturais como árvores, troncos, ramos, pedras, relva e terra, o artista é um dos protagonistas mais importantes da escultura portuguesa contemporânea. Alberto Carneiro (1937) começou por ser santeiro na sua terra natal (São Mamede de Coronado, Trofa) e licenciou-se pela Escola Superior de Belas-Artes do Porto (ESBAP), tendo concluído uma pós-graduação na Saint Martin’s School of Art de Londres. Foi docente universitário e estreou-se a expor ainda nos tempos de estudante: coletivamente, em 1963; e a título individual, em 1967, na ESBAP. Desde então, realizou mais de uma centena de exposições individuais. O escultor foi o grande impulsionador da criação do Museu Internacional de Escultura Contemporânea de Santo Tirso (MIEC), do qual é diretor artístico nacional.

Sobre esta exposição, Alberto Carneiro adianta que estas esculturas são «vivências vegetais do corpo como natureza, na busca da sua realização poética. O meu corpo vegetal revela quarenta e nove momentos estéticos sobre a terra e figura a Mandala do seu ser. Vinte e uma esculturas de uma única árvore, um castanheiro secular, para a unidade da exposição. E ainda o meu corpo floresta, árvore, flor e fruto: casa do corpo e da floresta». Apresentada na Guarda numa parceria com os Artistas Unidos, a mostra é inaugurada pelas 17 horas de sábado e pode ser visitada até 27 de outubro. A entrada é livre.

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