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Ministro da Agricultura quer aumentar número de guardas florestais em 2005

Costa Neves reconhece que situação actual «é um grande problema»

O ministro da Agricultura, Pescas e Florestas pretende aumentar o número de guardas florestais no próximo ano, considerando que tem margem de dotação suficiente para cumprir esse objectivo. Carlos Costa Neves falava terça-feira durante a Comissão de Economia e Finanças, onde se discutiu o orçamento de Estado para 2005 para o sector agrícola e das pescas. O ministro reconheceu que a situação actual da Guarda Florestal «é um grande problema, porque estes profissionais têm um papel essencial» na gestão das florestas e na prevenção dos incêndios. O corpo de guardas florestais perdeu nos últimos quatro anos 131 elementos e em 2005, 120 vão aposentar-se. Hoje existem cerca 560 guardas em funções. O ministro respondia a uma questão de Miguel Ginestal (PS), que pretendia saber quais as intenções do ministro para o futuro da Guarda Florestal, cujos quadros são compostos por 1.200 efectivos. Este deputado da oposição também questionou o ministro sobre o destino das verbas do Fundo Florestal permanente, levantando dúvidas acerca da possibilidade de lhe serem retirados cerca de cinco milhões de euros para o combate aos incêndios através da Administração Interna. O ministro esclareceu que «o pagamento a bombeiros não cabe no objectivo do fundo», cujas verbas de 20 milhões de euros vão ser geridas «de acordo com as candidaturas apresentadas». Costa Neves avançou que os programas comunitários do sector agrícola têm uma execução elevada este ano, com o Agro e o Agris a aproximarem-se dos 100 por cento e o Ruris a situar-se nos 90 por cento (em relação ao orçamentado).

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