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Ministério faz ponto da situação na região da Guarda

O Ministério da Agricultura diz estar a acompanhar «com grande atenção» os impactos da seca que se fazem sentir na região da Guarda e noutras zonas do país, acrescentando que «o necessário trabalho no terreno está a ser realizado».

Para o efeito foi constituído um grupo de trabalho que reúne o Gabinete de Planeamento e Políticas, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera, as Direções Regionais de Agricultura e a Direção-Geral de Agricultura. Sobre a região concreta da Guarda, o ministério de Assunção Cristas adianta a O INTERIOR que o estado do tempo tem impedido «o normal crescimento de prados, pastagens e culturas forrageiras, quase nulas na Beira Serra e no Baixo e Riba Côa». No caso dos cereais de outono/inverno, «as lavouras e sementeiras destas culturas decorreram com normalidade e tiveram geralmente uma boa germinação, contudo o seu desenvolvimento vegetativo manifesta um atraso dificilmente recuperável, que é atenuado nas zonas mais húmidas». Prevê-se, por isso, «o desvio de áreas semeadas com o objetivo de produção de grão para forragem ou mesmo pastoreio direto», refere a tutela. Quanto às culturas hortícolas, «já se ressentem da falta de humidade sobretudo no Baixo e Cimo Côa». Segundo o Ministério da Agricultura, é também na zona do Côa que se regista a situação mais crítica de falta de água «nos poços e charcas e na não reposição dos lençóis freáticos».

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