É inaugurado no domingo, em Freches, o Museu do Azeite, onde os visitantes vão poder ver e recordar como se fazia o azeite à moda antiga, muito antes das novas tecnologias revolucionarem a sua produção.
O espaço surge no antigo lagar da Cooperativa de Olivicultores local, que foi recuperado para o efeito, e ainda possui os equipamentos e mecanismos usados antigamente. A obra só foi possível porque o edifício foi cedido graciosamente à Junta de Freguesia pela direção da cooperativa, através de um contrato de comodato, que também autorizou a empreitada de adaptação do imóvel para a instalação do museu. Desenvolvido pela antiga Junta de Freguesia de Freches, o projeto representou um investimento de 220 mil euros, tendo sido candidatado ao PRODER através da associação Raia Histórica. «A candidatura foi comparticipada em 50 por cento, mas a criação deste museu também foi apoiada pela Junta de Freguesia da agora União de Freguesias de Freches e Torres e pela Câmara de Trancoso», adiantou António Fonseca.
O autarca local revela que o espaço mostra «todo o processo de produção do azeite, tal como se fazia antigamente, desde a entrada da azeitona, passando pela moagem, centrifugação e prensagem, até ao produto final, que era de grande qualidade».
A cerimónia inaugural está marcada para as 15h30 de domingo e, posteriormente, o museu estará aberto para visitas às terças-feiras e no primeiro sábado de cada mês. «Vamos ter o apoio total da Câmara de Trancoso para que o espaço possa ser visitado e usufruído pelas pessoas», acrescentou António Fonseca.