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Feira de São Bartolomeu é sinónimo de melhoria no negócio

Empresários de Trancoso e expositores mostram-se satisfeitos com o impacto económico que o evento garante

Parece opinião unânime que a realização anual da Feira de São Bartolomeu tem um importante impacto económico na dinâmica empresarial de Trancoso. É esta a convicção de alguns comerciantes da cidade, que beneficiam do movimento que o certame garante durante os 11 dias da sua realização, bem como dos expositores que habitualmente estão representados naquela que é considerada uma das maiores feiras francas do país.

Entre os empresários do setor do comércio, restauração e bebidas, as expetativas são animadoras para os dias que se aproximam. César Barreiros, proprietário de um café junto às Portas d’El Rei, localizadas mesmo em frente ao recinto onde a feira vai decorrer, mostra-se esperançado que o negócio «anime» porque «este ano o mês de agosto está a ser muito fraco». Os dias da Feira de São Bartolomeu costumam «trazer sempre muita gente e isso acaba por ser bom para todos os negócios» e este ano o empresário espera que as vendas «melhorem muito» durante este período que «traz sempre mais pessoas e movimento a Trancoso». A mesma visão é partilhada por António Matos, proprietário de uma mercearia na mesma zona, que indica que o negócio «melhora sempre um pouco» nesta altura, especialmente «à base do consumo dos emigrantes». O comerciante reitera que se nota um «maior movimento na terra», até porque a Feira é divulgada em «muitos sítios e costuma vir gente de muitos lados». Igualmente à espera de melhores dias está o proprietário do restaurante “O Museu”: «Este mês de agosto está muito aquém das minhas expetativas. Na altura da Feira de São Bartolomeu há sempre mais gente, especialmente à noite porque os concertos chamam mais pessoas», realça José Augusto, que adianta que boa parte da clientela nesta altura chega de fora do país, com os muitos emigrantes que regressam temporariamente às suas origens. «São eles que nos vão valendo nesta altura», sustenta o empresário.

Por seu turno, Nuno Ferreira, empresário do setor da restauração da zona da Covilhã, vai participar pela segunda vez como expositor na Feira e mostra-se «otimista» para o certame que considera que «vai correr bem», até porque «normalmente estas coisas correm sempre bem e temos de ter pensamento positivo». O comerciante indica que no ano passado a participação revelou-se «positiva e razoável» e este ano espera que seja semelhante, porque «apesar da conjuntura de crise não podemos desanimar». Mais uma vez, «é normal que haja muitos emigrantes e isso é bom para nós vendermos mais. De resto, penso que quanto mais cedo a Feira for feita, melhor será».

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