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Escritores de palmo e meio publicam livro

Alunos do primeiro ciclo da Guarda escreveram um livro de histórias e poemas

Era uma vez um livro de prosa e poesia criado por escritores de palmo e meio.

A imaginação dos mais pequenos foi o limite de uma iniciativa cuja única regra era “ao ponto acrescentar um conto”. E assim nasceu um livro que contou com os contributos de cerca de cem alunos do 1.º ciclo do ensino básico da Guarda no âmbito do projecto “Vamos escrever um livro: ao ponto acrescenta um conto!”, promovido pela biblioteca municipal, em parceria com as bibliotecas escolares de Augusto Gil, Bonfim, Guarda-Gare, Lameirinhas e Santa Zita. Os textos foram escritos desde Novembro, encontrando-se agora o livro colectivo na fase da revisão dos trabalhos para ser publicado a 23 de Abril, Dia Mundial do Livro.

Uma vez por semana, desde Novembro, os jovens autores das escolas Augusto Gil, Bonfim, Guarda-Gare, Lameirinhas e Santa Zita colocaram à prova a sua veia criativa e acrescentaram um conto numa obra colectiva que estava inicialmente previsto editar amanhã, por ocasião do Dia Internacional do Livro Infantil. Mas «motivos técnicos» forçaram o adiamento para dia 23, explica António Oliveira, director da biblioteca municipal da Guarda, acrescentando que a obra já está concluída e na gráfica. Apostar na criança como autor foi um dos principais objectivos desta iniciativa invulgar. Cada escola escreveu um conto colectivo que resulta da continuação que cada grupo de alunos participante entendeu dar à história. Os temas escolhidos são diversificados já que o argumento era de uma forma propositada «totalmente livre», assim cada grupo tem o seu conto, que poderá ser sobre a «Natureza ou os animais», exemplifica o director da biblioteca municipal da Guarda. De resto, os alunos, com uma média de idades que ronda os 9 anos, estiveram por sua conta e a imaginação foi o único limite, pois os professores não tiveram qualquer intervenção no trabalho. O desafio lançado no dia 27 de Novembro, Dia das Bibliotecas Escolares, pretendia promover e dinamizar a leitura, o livro e a escrita, sendo que o lançamento da obra «é a prova disso mesmo», garante António Oliveira. O livro já tem título, mas neste momento está no segredo dos deuses, porque «não seria ético divulgá-lo antes da publicação», esclarece o responsável.

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