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Eduardo Brito quer iniciar «um ciclo novo» no PS da Guarda

Ex-presidente da Câmara de Seia garante que, se for eleito, «o nível de exigência e de combate político a partir da Guarda vai mudar»

Eduardo Brito é candidato à presidência da Federação do PS da Guarda para «unir, mobilizar e para dar uma nova dinâmica ao PS».

Na apresentação pública da sua candidatura, realizada segunda-feira na sede distrital, o ex-presidente da Câmara de Seia, que concorre contra António Saraiva, sublinhou que não tem «contas a ajustar com o passado» e que se candidata à sucessão de José Albano Marques «para fazer diferente e melhor, para iniciar um ciclo novo» no PS da Guarda. Eduardo Brito acrescentou que, seis anos após cessar funções na presidência da Câmara de Seia, está «mais sólido» e tem «mais experiência», considerando que o presidente da Federação é «o líder da região». O candidato assumiu que vai defender o IPG e o Hospital Sousa Martins e que as autárquicas de 2017 serão o seu principal desafio, tendo sublinhado que «há condições para ganhar mais duas ou três Câmaras» no distrito. Já recuperar o município da Guarda é «uma prioridade», afirmou.

Eduardo Brito, que concorreu há sete anos contra o líder cessante e tem integrado um grupo de socialistas «insatisfeitos com a inação» do PS no distrito, escusou-se a avaliar os mandatos de José Albano, dizendo apenas que «fez o seu trabalho», mas sempre acrescentou que, se for eleito, «o nível de exigência e de combate político a partir da Guarda vai mudar». Nesta sessão, o ex-dirigente federativo e concelhio respondeu a António Saraiva, que o acusou de ter «abandonado o barco» após a derrota do PS em 2011: «O meu opositor devia era estar na Assembleia Municipal a combater ao lado dos seus camaradas e mostrar que o PS tem, na Guarda, um projeto capaz», reagiu, acrescentando ainda que foi «dos autarcas mais empenhados» na criação da Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda. Isto, em resposta a outra acusação de que «voltou as costas à Guarda» aquando do referendo sobre a criação das regiões administrativas.

«Não enjeito as minhas responsabilidades no passado, mas mudei fruto da experiência», afirmou o candidato. E se as eleições se medissem pela ocupação da sala, Eduardo Brito ganharia porque teve casa cheia. Marcaram presença, entre outros, Fernando Cabral, antigo presidente da Federação local; João Pedro Borges, líder da concelhia da Guarda; Carlos Filipe Camelo, presidente da Câmara de Seia; Maria do Carmo Borges, antiga presidente da Câmara da Guarda; Armando Reis, ex-presidente da Federação; Joaquim Carreira, vereador na Câmara da Guarda; Rita Mendes, vice-presidente da Câmara de Aguiar da Beira; Fábio Pinto, presidente da Federação da JS; Pedro Guerra e Cláudio Rebelo, ex-dirigentes da JS; os presidentes das concelhias de Figueira de Castelo Rodrigo, Manteigas, Seia e Mêda.

Luis Martins «O meu opositor devia era estar na Assembleia Municipal a combater ao lado dos seus camaradas», respondeu o candidato

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