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CERVAS liberta milhafre-preto

Ave foi recolhida em Fonte d’Aldeia, Miranda do Douro, depois de ter sido electrocutada

O Centro de Ecologia, Recuperação e Vigilância de Animais Selvagens (CERVAS), sedeado em Gouveia, libertou, na última sexta-feira, um milhafre-preto, em Fonte d’Aldeia, Miranda do Douro.

A ave tinha sido recolhida na aldeia há cerca de três semanas por um popular, tendo sido entregue ao Parque Natural do Douro Internacional (PNDI) e encaminhada para o CERVAS. Apresentava lesões compatíveis com electrocussão, de pouca gravidade, razão pela qual a recuperação foi muito rápida. A ave foi devolvida à natureza perante 30 pessoas, exactamente no mesmo local onde foi recolhida. A electrocussão é uma das principais ameaças das aves de rapina, sendo provavelmente o maior factor de mortalidade de algumas espécies criticamente ameaçadas na Península Ibérica como é o caso da águia-imperial ou da águia de Bonelli. Ocorre quando uma ave levanta voo ou poisa num poste que usa como poleiro e há contacto entre um ponto do seu corpo (geralmente a ponta de uma das asas) e um elemento não isolado de um cabo de electricidade. É uma das ameaças mais letais, porque a passagem da corrente eléctrica pelo corpo da ave geralmente resulta em morte fulminante. Nalguns casos, os animais ficam feridos e devem ser encaminhados de imediato para o centro de recuperação mais próximo.

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