O Centro Interpretativo do Castelo Velho de Freixo de Numão, no concelho de Vila Nova de Foz Côa, abre ao público amanhã à tarde. Trata-se de um edifício de apoio ao visitante, para acolhimento, exposição e informação sobre a estação arqueológica, situada no alto de um morro a 681 metros de altitude, nas proximidades do Vale do Côa e do Alto Douro Vinhateiro.
O sítio arqueológico é actualmente considerado «um local simbólico», com muralhas e estruturas de pedra, em xisto, que terá sido utilizado, entre 3000 e 1500 a.C., como local de reunião de uma população. O Centro Interpretativo foi construído no âmbito de um projecto desenvolvido pelo Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR), entre 2001 e 2007, com o objectivo de conservar e valorizar monumentos, conjuntos edificados e sítios arqueológico da Região Norte. A intervenção no sítio do Castelo Velho foi co-financiada pelo Programa Operacional da Região Norte e custou cerca de 1,2 milhões de euros. Numa primeira fase o projecto consistiu na investigação arqueológica da estação, dirigida pela arqueóloga Susana Oliveira Jorge. E, numa segunda fase, visou a intervenção de valorização, musealização e acolhimento do sítio, que se traduziu na conservação e restauro das estruturas arqueológicas, na melhoria dos acessos dos percursos pedonais de visita, na sinalização interna e externa, bem como na construção do edifício e do parque de estacionamento. O sítio do Castelo Velho está em vias de classificação como Imóvel de Interesse Público, tendo sido homologado pelo Ministério da Cultura em Fevereiro de 2005. à inauguração preside Elísio Summavielle, director do IGESPAR – Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico.