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Carlos Pinto

A Descer

Pelo sim, pelo não, o autarca da Covilhã decidiu “dar o dito por não dito” e acautelar-se. De início, desvalorizou a providência cautelar interposta pelo Bloco de Esquerda para travar a alienação de 49 por cento da empresa municipal Águas da Covilhã. Chegou mesmo a afirmar, dirigindo-se aos jornalistas, que «não se aperceberam ainda que não atribuímos qualquer valor às iniciativas do Bloco. Acho que já deu para perceber isso». O que é certo é que passado duas semanas decidiu apresentar uma proposta de declaração de utilidade pública para o negócio. Não vá o diabo tecê-las…

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