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«As coisas estão a mudar no interior», acredita Cavaco

No sábado, o Presidente da República esteve nos concelhos de Vila Nova de Foz Côa e Pinhel, onde disse acreditar nas potencialidades do interior.

Na “cidade falcão”, Cavaco Silva inaugurou o posto de turismo e o novo Museu Municipal, antes de fazer um balanço dos dois dias que dedicou ao distrito da Guarda. «Eu acho que as coisas estão a mudar. Eu tenho a noção das caras que fui encontrando ao longo de dez anos ao visitar os concelhos do interior. E agora encontro essas caras com os sorrisos muito mais abertos do que aquelas que encontrava há dez anos», começou por dizer, considerando que esse otimismo «deve-se muito ao trabalho realizado pelos autarcas que não ficaram à espera que tudo chegasse do Terreiro do Paço». Nesse sentido, o chefe de Estado afirmou que, ao nível dos municípios, chegou «a fase de demonstrar que os autarcas são verdadeiros agentes do desenvolvimento económico e social dos concelhos. São eles que hoje criam a esperança».

O presidente destacou ainda a importância para Pinhel dos dois equipamentos inaugurados, por contribuírem para a atração de visitantes, e evidenciou o facto da autarquia ser considerada “Familiarmente Responsável”. «Todos sabemos que o nosso país enfrenta um problema de baixa natalidade, que as regiões do interior têm um problema de despovoamento. Logo, estamos aqui a dar um passo, um contributo para resolver um problema que não se resolverá no curto prazo, mas é preciso fazer o caminho caminhando», disse. Antes, em Vila Nova de Foz Côa – que tem dois patrimónios mundiais: o Douro Vinhateiro e as gravuras rupestres do Vale do Côa –, Cavaco Silva visitou o Museu do Côa e a empresa Duorum, de José Soares Franco, cujo sucesso aproveitou para recordar que os motores do desenvolvimento do país «estão no investimento privado e nas exportações».

Já a arquitetura do Museu do Côa deixou o presidente «impressionadíssimo», mas o autarca local lamentou que não haja sinalética a indicar o espaço nas principais estradas de região. Gustavo Duarte pediu ainda que seja corrigido o modelo de gestão da Fundação Côa Parque.

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