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Aquarela Musical dá cor ao TMG

Centro Cultural da Guarda mostra o que faz no grande auditório, por onde vão passar cerca de 100 elementos

Amanhã à noite, o grande auditório do TMG será colorido pela “Aquarela Musical” do Centro Cultural da Guarda (CCG). O espectáculo, que conta com a participação de cerca de 100 pessoas, pretende mostrar todas as actividades desenvolvidas pela colectividade e divulgá-las à cidade. Outro objectivo do evento é homenagear Sérgio Rocha, que perdeu a vida no grande incêndio de Famalicão da Serra no Verão passado. O jovem bombeiro tinha iniciado recentemente a leccionação de aulas de guitarra na instituição.

«Será uma mostra de actividades do Centro Cultural da Guarda junto de toda a população, especialmente do concelho, uma vez que desenvolvemos actividades diárias», adianta Maria Saudade Duarte, presidente da colectividade. «Isto porque as nossas valências acabam por ficar só dentro das “quatro paredes” da sede e a cidade não conhece o nosso trabalho», lamenta. Daí nasceu esta ideia de «misturar e envolver» todas as actividades e os instrumentos musicais leccionados no CCG e mostrá-los a toda a gente, o que vai dar origem à chamada “Aquarela Musical”. No espectáculo vão participar o Conjunto Rosinha, Orfeão, Rancho Folclórico, a Escola de Música e de Ballet, «mas não de uma forma vertical», ressalva Maria Saudade Duarte, pois todas as valências surgem misturadas. Os protagonistas serão os utentes e o corpo docente do CCG. O Orfeão será acompanhado pelos músicos do Centro, tal como os bailarinos, que actuarão com música ao vivo. Nesse sentido, o público tanto vai escutar temas clássicos, como música tradicional portuguesa, acordeão e guitarra eléctrica, mas assistirá também a dança folclórica e ballet. «Temos bons professores e penso que nem toda a gente sabe disso, nem como se desenvolvem as nossas actividades, e esse é o nosso grande objectivo», sustenta a responsável.

Com esta iniciativa inédita, o Centro Cultural pretende mostrar que ainda há espaço para mais inscrições, nomeadamente para o Orfeão, o Conjunto Rosinha e o Rancho Folclórico. «Gostaríamos de atrair mais jovens», sublinha Maria Saudade Duarte, que está optimista quanto ao futuro, uma vez que este ano lectivo aumentou o número de participantes no Rancho e na Escola de Música. Mas o objectivo continua a ser de atrair ainda mais elementos, sobretudo «vozes novas» para o Orfeão e «gente nova» para o Conjunto Rosinha. Ideias e projectos não faltam à nova direcção, que já organizou o Festival de Coros, realizado no grande auditório do TMG, e o Festival de Folclore, enquadrado nas Festas da Cidade. Os próximos passos dependem do número de participantes, «mas gostaríamos de criar uma tuna infantil ou um rancho folclórico infantil, ou quiçá uma banda», destaca Maria Saudade Duarte. A “Aquarela Musical” começa às 21 horas, no grande auditório do TMG, com o “Voo Moscardo” (Rimsky Korsakov), “Diamantino” (Ragner Tovar), “Olhos Negros” (música popular russa), entre outros. Seguido do grupo de acordeonistas e da música tradicional com o conjunto “Rosinha”. Depois subirá ao palco o Orfeão, actualmente dirigido pelo maestro Gustavo Delgado. A última parte do espectáculo é dedicada à dança, com o Rancho Folclórico e a Escola de Ballet.

Patrícia Correia

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