A Guarda é a próxima paragem da Grande Orquestra de Verão. O concerto de sábado à noite no grande auditório do TMG tem como protagonistas a Orquestra do Norte e o maestro António Victorino d’Almeida.
Do repertório constam a “Sinfonia nº 40, KV 550” (1788), de Wolfgang A. Mozart, a “Sinfonia n.º 5, op. 167” (2012), de António Victorino d’Almeida, e “Tea for Two” (1928), de Dmitri Chostakovitch. O projeto, liderado pelo maestro, é da responsabilidade da Secretaria de Estado da Cultura e da OPART e tem vindo a levar a festa da música sinfónica aos quatro cantos do país desde junho, num total de 22 concertos em 16 capitais de distrito até 30 de setembro. Estes recitais são interpretados por seis das principais orquestras e bandas sinfónicas nacionais, num total de mais de 520 músicos, a saber a Banda da Armada, a Banda Sinfónica da GNR, Olga Prats, o Quarteto Lopes-Graça, o Ensemble de Metais, a Orquestra do Algarve, a Filarmonia das Beiras, a Metropolitana de Lisboa e a Orquestra do Norte. O festival da Grande Orquestra de Verão tem como objetivo a promoção «do gosto pela música, da diversificação de públicos» e pretende mostrar «o lado mais informal da música sinfónica».
Maestro, compositor e comunicador, António Victorino d’Almeida tem uma vasta obra que vai da ópera à música sinfónica, passando pela música de câmara, as bandas sonoras de filmes, teatro e o fado. Já a Orquestra do Norte é uma formação com presença assídua nos palcos da região – o último concerto aconteceu no Museu do Côa em agosto passado. Foi fundada em 1992 pela Associação Norte Cultural e venceu o primeiro concurso nacional para a criação de orquestras regionais, instituído pelo Estado nesse ano. O seu repertório inclui concertos sinfónicos, didático-pedagógicos, ópera, música de bailado e música de câmara, tendo realizado mais de dois mil concertos desde a sua fundação. O maestro titular e diretor musical é José Ferreira Lobo.
