Sociedade

Redução do número de vagas no Politécnico da Guarda é consequência das medidas do anterior Governo

Ipg
Escrito por Efigénia Marques

No próximo ano letivo o Instituto Politécnico da Guarda vai poder acolher até 857 alunos, menos 48 do que no ano transato. Joaquim Brigas, presidente do Estabelecimento de Ensino, já comentou a situação, e diz que o número de vagas para o concurso nacional de acesso ao ensino superior «baixa por uma razão: na sequência do anterior Governo ter acabado com os 30 por cento de vagas (a mais) para estudantes internacionais», pelo que o Instituto Politécnico da Guarda teve de «redefinir as vagas para o concurso nacional de acesso», ou seja, Joaquim Brigas explica que «nos cursos em que não preenchemos todas as vagas, como engenharias e na Escola Superior de Hotelaria e Turismo, reservamos uma percentagem de vagas para os concursos internacionais em regimes especiais».
Na semana em que foram divulgadas as vagas a que cada instituição de Ensino Superior vai ter acesso, Joaquim Brigas reuniu com o Ministro da Educação, Fernando Alexandre, num encontro que foi maioritariamente para «manifestar preocupações». O presidente do IPG falou nomeadamente nas «residências, na nova Escola Superior de Saúde e da possibilidade de podermos crescer». Joaquim Brigas olha para os últimos anos do Governo socialista e aponta que «a diminuição do número de vagas, para regiões de pequena dimensão significa asfixia destas instituições», pelo que «sensibilizámos o Ministro para a necessidade de rever esta situação para que as instituições tenham possibilidade de crescer e exercer um trabalho dinâmico no território para contribuirem para o desenvolvimento das regiões em que estão inseridos».
Para além disto, o presidente do IPG ainda comenta que estão a «aguardar resposta, como tem acontecido em anos anteriores», no que toca à aprovação de cursos propostos pela instituição guardense. «Não temos tido a sorte de ter os cursos aprovados em tempo útil, ou seja, para serem já utilizados neste concurso», e lembra que «todos os anos há novas propostas de formação adequadas às necessidades da sociedade».

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Efigénia Marques

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