O ex-primeiro-ministro José Sócrates não será pronunciado por todos os crimes de corrupção de que estava indiciado no âmbito da “Operação Marquês”, cuja decisão instrutória está a ser lida esta sexta-feira pelo juiz Ivo Rosa, no Campus da Justiça, em Lisboa.
Crimes de corrupção ligados a Ricardo Salgado e à PT, ao grupo Lena e ao caso Vale do Lobo caíram, tal como nos casos Parque Escolar, TGV e Venezuela. Além destes, “caíram” também dois crimes de falsificação de documento.
José Sócrates estava acusado desde 2017 de 31 crimes de corrupção passiva, branqueamento de capitais, falsificação de documentos e fraude fiscal, num processo com mais 27 arguidos e que já dura há sete anos.
Até agora, Ivo Rosa tem arrasado a acusação do Ministério Público (MP), que disse basear-se em «especulação e fantasia».