Sociedade

ULS da Guarda conta com 55 novos médicos internos

Escrito por Luís Martins

A sessão de boas vindas aos 55 novos médicos internos da Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda decorreu na manhã da última segunda-feira, no auditório Dr. Lopo de Carvalho.

Para Fátima Cabral, diretora clínica para os Cuidados Hospitalares, «qualquer motivo é bom e válido» para os jovens médicos terem escolhido a ULS para fazer a sua formação geral e «começarem a sua vida profissional». «Esperemos que mais existam, uma vez que este ano as vagas foram todas ocupadas», referiu a médica. Destes jovens clínicos, 42 são de formação geral e 13 de formação especializada (um de Psiquiatria, dois de Cirurgia Geral, cinco de Medicina Geral e Familiar, um de Pneumologia, três de Medicina Interna e um de Pediatria).

Devido à situação pandémica, a cerimónia foi dividida em duas partes e contou com as intervenções do presidente do Conselho de Administração da ULS, João Barranca, da diretora do Internato Médico, Cláudia Vaz. Via online falaram o secretário de Estado Adjunto da Saúde, António Lacerda Sales; o Bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães; o presidente do Conselho Nacional do Internato Médico, João Carlos Ribeiro; e o médico intensivista Gustavo Carona. Já o Centro Hospitalar Universitário da Cova da Beira, na Covilhã, recebeu 51 novos médicos internos, 41 dos quais são de formação geral e dez de formação especializada.

Conheça alguns dos novos internos que escolheram a Guarda

Foto O INTERIOR

Inês Machado tem 24 anos e é natural de Santo Tirso. Escolheu o Hospital da Guarda porque «queria ter um contacto maior com o interior», uma vez que sempre estudou numa cidade grande e o que ouviu sobre o Sousa Martins é que «é um hospital acolhedor», refere a jovem médica. A sua expetativa para o período de formação geral é «conhecer novas pessoas e um ambiente com que me vou identificar bastante», acredita a antiga estudante da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto.

 

Foto O INTERIOR

Bárbara Fontes, também saída da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, tem 24 anos e vai fazer a sua formação geral no Hospital Sousa Martins. «Só escolherei as especialidades no próximo ano», adianta. A jovem natural de Chaves tinha como prioridade entrar o mais próximo da sua área de residência, ou seja, «a Guarda era uma das opções que viria depois», o que acabou por acontecer. A médica admite que apesar de não ter sido uma das suas primeiras opções «tudo o que me falavam do hospital era incrível e eu gosto muito de cidades do interior. Acho que será um ótimo local para começar o meu internato», acredita.

 

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Inês Rento tem 25 anos e formou-se na Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior (UBI) e foi isso que suscitou o interesse pelo hospital da Guarda. «Estudei na Covilhã e dos três hospitais da Beira Interior foi aquele que mais me atraiu sem dúvida pela qualidade do hospital, dos seus profissionais e pelo estilo de vida que a cidade proporciona», justifica a jovem natural de Vila Real. A internista acredita que na Guarda vai ter mais oportunidades de participar no dia-a-dia dos serviços, ao contrário de «outros colegas nossos que estejam em hospitais centrais». Mas também sabe que vai começar o internato «num hospital do interior» e que «muitas vezes» não vai ter os recursos necessários, o que «também nos vai dar meios para nos desenrascarmos e tentarmos fazer as coisas de uma forma que não vem nos livros. Teremos que meter o nosso raciocínio à prova e tentar fazer as coisas de uma forma diferente», afirma.

 

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Luís Martins

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