O presidente dos CTT garante que a empresa «não abandona as populações nem as localidades, a forma como estamos com as populações é que pode e deve ir evoluindo em face da procura».
Em declarações ao semanário “Expresso” a propósito do fecho anunciado de dezenas de estações de Correios no país, Francisco Lacerda confessou uma certa frustração por a empresa «não conseguir comunicar às pessoas que todos os serviços a que tinham acesso continuam a ser assegurados, muitas vezes no mesmo sítio mas com outro modelo, ou a algumas centenas de metros de distância». Nesse sentido, o administrador lembrou que há atualmente 2.392 pontos dos Correios, «mais 75 do em 2014», ano da privatização da empresa, muitos dos quais funcionam em parceria com Juntas de freguesia, agentes comerciais e de seguros. «Neles prestamos todos os serviços – e não só os do serviço universal», acrescentou Francisco Lacerda. A reestruturação da rede de estações de Correios não tem prazo para terminar e na região vai afetar a grande maioria dos concelhos, estando já confirmado o fecho dos CTT em Belmonte, Figueira de Castelo Rodrigo, Fornos de Algodres e Manteigas. No caso de Aguiar da Beira a decisão foi travada por uma providência cautelar junto do Tribunal Administrativo e Fiscal de Viseu.