O Instituto Politécnico da Guarda – IPG vai criar uma bebida à base de cereja e mirtilo com propriedades antidiabéticas. Em parceria com empresas da região, os investigadores e estudantes envolvidos no projeto “RedFruit4Health”, financiado em 312 mil euros pelo Plano de Recuperação e Resiliência – PRR, irão desenvolver um produto com efeitos promotores de saúde que possa ser comercializado com recurso a produtos endógenos da Beira Interior.
“Os frutos vermelhos, tais como a cereja e o mirtilo, são conhecidos por serem uma grande fonte de nutrientes e pelos benefícios que apresentam para a saúde, desde as propriedades anti-inflamatórias até à prevenção da diabetes”, afirma Luís Rodrigues da Silva, investigador no IPG e coordenador do projeto. “Na conceção da bebida que temos em vista, vamos realizar ensaios pré-clínicos para garantir que o produto que vier a ser produzido mantém as propriedades originais das frutas vermelhas utilizadas”.
O “RedFruit4Health” prevê também a criação de menus saudáveis e sustentáveis à base de produtos endógenos da Beira Interior. Estes serão depois integrados na restauração e em cantinas escolares.
“Este projeto mostra como a política que o Politécnico da Guarda adotou de contratar recursos humanos altamente qualificados para investigarem nos seus laboratórios e em parceria com o tecido empresarial da região está a produzir bons resultados”, afirma Joaquim Brigas, presidente do IPG. “As condições edafológicas da Guarda – a conjugação dos seus solos com o seu clima – estão a ser colocadas ao serviço da economia da região e da aprendizagem dos alunos”.
O “RedFruit4Health” foi apresentado a 25 de janeiro em Idanha-a-Nova, na presença do primeiro-ministro, António Costa, das ministras da Presidência, da Agricultura e da Coesão Territorial e do secretário de Estado do Ensino Superior, Pedro Teixeira.
Politécnico da Guarda cria bebida de frutos vermelhos para prevenir diabetes
O PRR financia com 312 mil euros o projeto “RedFruit4Health”, uma parceria academia-empresas liderada pelo IPG. Os investigadores garantem que as propriedades originais de cerejas e mirtilos estão na bebida que vier a ser comercializada.