A Associação de Futebol da Guarda (AFG) organizou, na segunda-feira, uma sessão de apresentação dos novos órgãos sociais, que já estão em funções há 15 dias. O encontro decorreu no NERGA – Associação Empresarial da Região da Guarda e contou com a presença de autarcas e de algumas centenas de pessoas ligadas ao futebol do distrito da Guarda.
O processo eleitoral para a direção da AF Guarda decorreu durante nove meses. Inicialmente, as eleições estavam marcadas para julho de 2024, mas foram sucessivamente adiadas até março deste ano. «Foi um repto dos clubes, que ambicionavam uma mudança para uma nova visão, com gente jovem, que tem muitos conhecimentos», explica Luís Brás, recentemente empossado presidente da direção, a O INTERIOR. O ex-árbitro considera que «chegou a hora de apagarmos o processo eleitoral, uma vez que já foi concluído». Agora é tempo de olhar para a «frente e trabalhar para limpar a imagem que se passou da AF Guarda», considera.
A nova equipa dirigente da AFG é constituída pelo presidente Luís Brás, vice-presidentes Francisco Inácio, Fernando Costa, Paula Rodrigues, Rui Sequeira e Telmo Monteiro, e o diretor Vítor Magalhães. A Assembleia-Geral é presidida por Jorge Ferreira e Maria da Nazaré Ribeiro é vice-presidente. O Conselho de Justiça é liderado por Inês Rodrigues, o Conselho de Disciplina por Francisco Ferreira, enquanto Júlio Coelho preside ao Conselho Fiscal e Fábio Cardoso ao Conselho de Arbitragem. Segundo Luís Brás, trata-se de uma equipa que «representa todos os concelhos do distrito, que é um fator importante para perceber o que se passa em cada concelho». Além disso, o presidente da AFG realça ser um elenco com «gente jovem, ambiciosa e capaz de melhorar o nosso futebol e futsal na AF Guarda».
Daqui para a frente, os novos órgãos sociais vão apostar em «mais competição e formação nos seniores», sendo que «limpar a imagem que a AF Guarda tem, neste país, por causa do processo eleitoral» também é outro objetivo. Luís Brás adianta ainda que na próxima época serão alterados os escalões de formação no futebol «para dar mais competitividade, garantir mais proximidade, mais dérbis e menos despesas para os clubes». No futsal, o presidente da direção ambiciona ter mais atletas a competir. A arbitragem e a formação de árbitros também é uma preocupação do novo presidente, que, tendo sido árbitro e até vice-presidente da Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF), compromete-se a dar as «máximas condições» ao Conselho de Arbitragem e «formá-los para que tenhamos melhor arbitragem».
De resto, Luís Brás lembrou que a AFG tem «um árbitro internacional, um na Primeira Liga e outro assistente», e são estes exemplos que vão ser usados «para que a arbitragem cresça». Há 15 dias em funções para um mandato de três anos, o dirigente garante que as «nomeações de árbitros já são públicas, temos observadores nos jogos e já entregámos troféus aos campeões». Para a próxima época «temos muitas coisas para preparar», afirma, acrescentando que os guardenses podem esperar «trabalho, dedicação, transparência e responsabilidade» da nova direção da AFG, que quer provar que «não somos coitadinhos, somos uma associação forte e credível a nível nacional».
A nova equipa da AF Guarda ambiciona realizar um torneio de futebol de praia na Guarda, onde, já se sabe, «há apenas um campo de futebol de praia». O novo presidente da direção da associação garante que a competição vai ser uma realidade neste mandato, sendo que o objetivo é que se realize «em maio e junho, no fim da época normal do futebol e futsal», disse Luís Brás.
Órgãos sociais da AF Guarda apresentados publicamente
Nove meses depois, os novos representantes da Associação de Futebol da Guarda pretendem alterar os escalões de formação no futebol e criar um torneio de Futebol de Praia