O distrito da Guarda está novamente no fundo da lista quando se fala de natalidade a nível nacional, mas este ano já nasceram quase tantos bebés na Guarda como no ano de 2021. Entre janeiro e setembro de 2022, na maternidade da Guarda, nasceram 469 bebés segundo os dados do teste do pezinho disponibilizados pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge através da sua Unidade de Rastreio Neonatal, Metabolismo e Genética, do Departamento de Genética Humana.
No interior do país, os números repetem-se no distrito de Castelo Branco, onde na maternidade da Covilhã e Castelo Branco se registaram um total de 725 nascimentos entre janeiro e setembro. Em Portugal, este ano, fizeram o teste do pezinho 62 mil bebés, até setembro. São mais 3.037 crianças do que no mesmo período de 2021, o que representa um aumento de cinco por cento de nascimentos no país com o ano anterior, segundo o estudo do Instituto Nacional de Saúde Dr Ricardo Jorge.
O “teste do pezinho” realiza-se a partir do terceiro dia de vida do recém-nascido e permite detetar até 27 doenças, algumas delas genéticas, possibilitando uma atuação precoce nestes casos. O INTERIOR tentou obter um comentário tanto do diretor do serviço de Obstetrícia, António Mendes, como da diretora clínica da Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda, Fátima Cabral, mas até ao fecho desta edição ambos não estiveram disponíveis para prestar declarações.
Dar nota que o bloco de partos da Guarda vai, novamente, fechar esta sexta-feira por falta de médicos para assegurar a escala. A situação repete-se pela quarta semana consecutiva. O serviço estará encerrado a partir das 9 horas e reabre às 9 horas de sábado. Durante estas 24 horas as parturientes terão que recorrer aos hospitais da Covilhã, Viseu ou mesmo Coimbra.