O Instituto Politécnico da Guarda (IPG), em parceria com a Associação dos Transitários de Portugal (APAT), vai criar cursos para capacitar profissionais nas áreas de gestão, dos transportes e da logística.
Esta nova formação será direcionada para futuros profissionais do primeiro Porto Seco português, que ficará sediado na Guarda num projeto que envolve o Porto de Leixões e autarquia. A parceira entre o IPG e a APAT será oficializada com a assinatura de um protocolo na conferência “Portos secos & terminais rodo ferroviários”, que irá decorrer no dia 4 de maio no Politécnico. Para Joaquim Brigas, presidente do IPG. «a criação de um Porto Seco na Guarda irá impulsionar o desenvolvimento da economia da região, contribuindo para a criação de mais postos de trabalho e para o aumento da competitividade das empresas». O responsável acrescenta que o IPG dedica-se «a qualificar o território para que a população possa aproveitar os desafios e as oportunidades que irão surgir através de infraestruturas como esta plataforma logística, localizada no centro da Península Ibérica».
Por sua vez, António Nabo Martins, presidente-executivo da APAT, defende que o Porto Seco da Guarda precisará de «pessoas habilitadas, capacitadas e competentes» e «o IPG terá um papel fundamental na especialização de profissionais que irão ser recrutados por empresas e na transferência de conhecimento sobre as atividades relacionadas com o Porto Seco». A conferência “Portos secos & terminais rodo ferroviários” vai contar com a presença de Ana Abrunhosa, ministra da Coesão Territorial, de Ana Mendes Godinho, ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, e de Jorge Delgado, secretário de Estado das Infraestruturas.