Sociedade

IPG estuda benefícios das algas na cicatrização e regeneração da pele

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Escrito por Carina Fernandes

O Instituto Politécnico da Guarda (IPG) está a investigar os benefícios das macroalgas na biomedicina e na cosmética, nomeadamente na cicatrização e na regeneração da pele.

Denominado “Algalup”, o projeto junta investigadores portugueses e galegos com o objetivo de «dinamizar a utilização das macroalgas existentes na zona costeira de Portugal e da Galiza», segundo o IPG. Paula Coutinho, docente da Escola Superior de Saúde da Guarda e uma das investigadoras do “Algalup”, refere que no IPG estão a ser estudadas as propriedades das algas “Codium” e “Osmundea” para a produção de «sistemas biomédicos com aplicação na promoção da cicatrização da pele e no tratamento de infeções e, ainda, no reforço do sistema imunitário». De acordo com a docente, os primeiros resultados revelaram «avanços positivos na área do tratamento de doenças inflamatórias e infeções da pele».

O projeto está a ser desenvolvido no Centro de Potencial e Inovação de Recursos Naturais do IPG, uma unidade que está «focada no desenvolvimento de novos produtos na área da biomedicina e na transferência de conhecimento para a sociedade e para os nossos parceiros industriais», sublinha Joaquim Brigas, presidente do IPG. O “Algalup” junta mais de 30 investigadores e é financiado em 670 mil euros pelo programa Interreg. É coordenado pela ANFACO-CECOPESCA e desenvolvido em parceria com o IPG, a Universidade Católica Portuguesa, a Universidade do Porto, o Centro Tecnológico do Mar e a Universidade de Vigo.

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Carina Fernandes

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