Sociedade

Há mais de 60 enfermeiros em situação precária no Hospital da Guarda, denuncia sindicato

Escrito por Luís Martins

O Sindicato Democrático dos Enfermeiros Portugueses (Sindepor) denunciou esta segunda-feira que o Hospital da Guarda tem mais de 60 enfermeiros em situação precária, alguns a trabalharem sem contrato de trabalho.

Em comunicado, a estrutura sindical revelou que a maioria dos profissionais precários trabalham «há anos» na unidade, através de «uma sucessão de contratos de substituição», embora existam «enfermeiros que ali trabalham há anos e nunca assinaram qualquer contrato».

«É péssimo um hospital como o da Guarda ter tantos enfermeiros com vínculos precários, quando a sua necessidade permanente está mais do que comprovada. Afinal, estamos a falar do interior do país, onde não existem assim tantos profissionais e é preciso criar aliciantes para a sua fixação», referiu o coordenador da região Centro, Nuno Couceiro.

A constatação do Sindepor surgiu numa visita recente à unidade hospitalar. Segundo o dirigente, «o que mais espantou foi existirem enfermeiros ao serviço que nunca assinaram nenhum contrato».

A administração da Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda já respondeu adiantando que está a «envidar esforços» para regularizar a situação contratual dos enfermeiros contratados durante a pandemia da Covid-19.

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Luís Martins

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