Portugal vai entrar de novo em confinamento geral a partir das 0 horas do dia 15, sexta-feira, dia a partir do qual volta a vigorar o dever de recolhimento domiciliário para que «cada um se proteja e proteja a saúde dos outros», anunciou o primeiro-ministro esta quarta-feira.
Após a reunião do Conselho de Ministros, António Costa adiantou que, tal como em março e abril do ano passado, haverá possibilidade de trabalhar, de fazer passeios higiénicos ou de ir à mercearia, mas é fundamental que a população entenda a importância de não sair.
O chefe do Governo revelou também que todas as escolas continuarão a funcionar normalmente e que o teletrabalho torna-se obrigatório sempre que possível, sendo que o incumprimento desta norma será punida com coima muito grave. De resto, António Costa avisou que todas as coimas, como a aplicada a quem não usar máscara na via pública, vão ser «duplicadas». Já os apoios económicos vão ser renovados e alargados.
«Aqui estou a dar a cara, sem vergonha, porque temos mesmo de dar um passo atrás e voltar ao confinamento. São as circunstâncias que o impõem», disse António Costa.