A medida “Emprego Interior MAIS”’, operacionalizada pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), que atribui um apoio de até 4.827 euros para os trabalhadores que decidam mudar-se para o interior do país, recebeu até ao final de dezembro um total de 207 candidaturas, que correspondem a 740 pessoas, incluindo, além dos candidatos, os elementos do agregado familiar.
Segundo o Ministério da Coesão Territorial, a medida visa ajudar os trabalhadores desempregados ou empregados à procura de novo emprego que decidam mudar-se para territórios do interior. Os beneficiários terão de ter um contrato a tempo completo (com duração mínima superior a um ano) e está também abrangida a criação do próprio emprego. As candidaturas continuam abertas na página do IEFP. Até ao momento foram já aprovadas 77 candidaturas, o que significa que 222 pessoas já se mudaram para territórios do interior e beneficiaram deste apoio do Estado. O montante de apoios aprovado ascende a 230 mil euros. Quase metade dos candidatos com processos aprovados são jovens até aos 34 anos (45 por cento do total) e quase dois terços (64 por cento) têm habilitações de nível superior.
A maioria das candidaturas aprovadas (50) são relativas a processos de trabalho por conta de outrem, sendo que 22 candidaturas são relativas à criação do próprio emprego e cinco candidaturas são de pessoas que criaram empresas, adianta o gabinete de Ana Abrunhosa. Quanto à distribuição das candidaturas aprovadas por região de destino dos trabalhadores e respetivos agregados familiares, foram aprovadas para a região Centro 52 candidaturas, Norte (15), Alentejo (10) e Algarve (1). O apoio financeiro direto a conceder a quem se mudar para o interior será de 2.633 euros, valor a que acresce uma majoração de 20 por cento por cada elemento do agregado familiar (até ao limite de 1.316 euros). Será ainda comparticipado o custo de transportes de bens, até ao limite de 878 euros.
A medida Emprego Interior MAIS integra o programa Trabalhar no Interior, dinamizado por várias áreas governativas e coordenado pela área da Coesão Territorial. Esta medida tem financiamento assegurado por fundos europeus através dos Programas Operacionais Regionais Norte 2020, Centro 2020, Alentejo 2020 e CRESC Algarve 2020.