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2023, um ano para esquecer – Janeiro

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Escrito por Luís Martins

Muito pouco do que contávamos que acontecesse acabou por não se concretizar na Guarda e na região no ano que está a chegar ao fim. 2023 foi um ano perdido de expetativas, durante o qual a resiliência dos seus habitantes foi mais uma vez posta à prova. Com 2024 já no horizonte sobram as preocupações quanto ao futuro de uma região sem investimentos reformistas e mobilizadores.

Janeiro

O ano começou com um aumento de 4,9 por cento das portagens nas autoestradas A23 e A25, mas também com a notícia de mais nascimentos em 2022. Foram 489 bebés na maternidade da Guarda, mais dez que no ano anterior. A Câmara Municipal iniciou 2023 debaixo de fogo após desistir de um apoio de 800 mil euros da Direção-Geral das Artes para o Teatro Municipal da Guarda. No início do novo ano Flávio Massano, autarca de Manteigas, assumiu a presidência da associação Geopark Estrela e os professores iniciaram, em Celorico da Beira, greves pontuais para reivindicar a contagem de todo o tempo de serviço e melhores condições de trabalho. O INTERIOR era o jornal da Beira Interior com mais notoriedade na web, enquanto a requalificação e gestão do Hotel Turismo da Guarda eram entregues à Pousadas de Portugal. O objetivo é reabrir unidade em 2025. Em Trancoso, a Associação Empresarial do Nordeste da Beira tinha metade dos funcionários em “lay-off” devido a dificuldades financeiras. Em Santo Estêvão (Sabugal), a EDP Renováveis iniciava a produção no primeiro parque híbrido de energia solar e eólica. No desporto, Mário Patrão fazia história no Rali Dakar ao revalidar o título na categoria de veteranos e terminar em terceiro na exigente classe Original by Motul, reservada aos pilotos sem assistência. Pelo segundo ano consecutivo, a Câmara da Guarda anunciou que não iria organizar a Feira Ibérica de Turismo, invocando o elevado custo do certame.

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Luís Martins

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