Região Sociedade

2023, um ano para esquecer – Fevereiro

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Escrito por Luís Martins

Muito pouco do que contávamos que acontecesse acabou por não se concretizar na Guarda e na região no ano que está a chegar ao fim. 2023 foi um ano perdido de expetativas, durante o qual a resiliência dos seus habitantes foi mais uma vez posta à prova. Com 2024 já no horizonte sobram as preocupações quanto ao futuro de uma região sem investimentos reformistas e mobilizadores.

Fevereiro

A Coficab continua no topo das maiores empresas da Beira Interior em termos de faturação e de volume de exportações, de acordo com o ranking das 50 maiores empresas publicado por O INTERIOR. O arranque do Serviço de Transportes Urbanos da Guarda (STUG) ficou marcado por muitas reclamações dos utentes. A Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela (CIMBSE) protocolou com o IHRU a reabilitação de 700 imóveis com apoio de 82 milhões do PRR. O município da Guarda candidatou apenas 11 edifícios, para um apoio de 485.300 euros, o terceiro valor mais baixo da CIMBSE, conforme noticiou O INTERIOR em primeira mão. Outro exclusivo foi a notícia de que a escola de São Miguel era a nova alternativa para acolher o comando nacional da Unidade de Emergência Proteção e Socorro (UEPS) da GNR. De visita à feira do queijo de Celorico da Beira, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, anunciou que apoiaria uma candidatura desta iguaria tradicional a Património Mundial. Este mês soube-se que a Comissão Independente para o Estudo dos Abusos Sexuais de Crianças na Igreja tinha confirmado oito casos na Diocese da Guarda, mais concretamente em Gouveia Guarda, Mêda, Sabugal, Covilhã e Fundão. As escolas da CIMBSE perderam 17.884 alunos em 12 anos. Já Júlio Sarmento e quatro empreiteiros foram condenados a penas de prisão no caso das obras feitas pelo município de Trancoso sem suporte legal. Os arguidos recorreram da sentença.

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Luís Martins

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