«A NATO não irá intervir na Ucrânia», disse António Costa esta quinta-feira, numa declaração ao país na sequência dos vários ataques russos na Ucrânia esta manhã.
O primeiro-ministro português, que falava no final de uma reunião com o Chefe de Estado Maior das Forças Armadas, em que também participou o ministro da Defesa, fez uma «condenação veemente» da ação militar russa e adiantou que durante o dia de hoje haverá reuniões do Conselho Europeu, «onde a questão essencial será as medidas de sanções a aplicar à Rússia».
António Costa Costa afirmou ser claro que «a NATO não irá intervir na Ucrânia» e que militares portugueses em forças de ação rápida podem ser ativados: «Está reunido o Conselho do Atlântico Norte que decidirá que medidas de implementação de forças para proteger os países da NATO que têm fronteira com a Ucrânia. Como é sabido, Portugal integra este ano as forças de ação rápida da NATO e temos um conjunto de elementos que estão disponibilizados para, com prontidão a 5 dias, para se for essa a decisão da NATO serão lançados para essas missões de dissuasão», declarou o primeiro-ministro.
«Aquilo que todos desejamos é que esta ação não seja um passo numa escalada, que tenha continuidade», sublinhou o do chefe do Governo, pedindo à Rússia que «pare o ataque e dê espaço para que a diplomacia prossiga de forma a garantir a paz e segurança na Europa e também na Rússia». Na sua declaração, o primeiro-ministro deixou ainda palavras de «confiança» à comunidade ucraniana que reside em Portugal, afirmando que contarão com «toda a solidariedade por parte de Portugal», e que são «muito bem-vindos em Portugal».