Região

Vice-presidente da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova acusada de burla tributária

Escrito por Catarina Reino

A vice-presidente da Câmara de Idanha-a-Nova, Idalina Costa, e suplente na lista de candidatos do Partido Socialista à Assembleia da República pelo círculo eleitoral de Castelo Branco, foi acusada do crime de burla tributária pelo Ministério Público. Arguido também no mesmo processo está o seu filho, Gonçalo Costa, antigo presidente da Junta de Freguesia do Ladoeiro e secretário do gabinete de apoio à vereação da Câmara de Idanha-a-Nova.

A informação foi avançada pelo jornal Público, e dá conta de que «a candidata socialista ao Parlamento Europeu em 2019 foi acusada de participar em “esquema” para que uma associação de que foi presidente recebesse subsídios da Segurança Social a que não tinha direito».

Idalina Costa tinha sido presidente do Movimento de Apoio e Solidariedade Colectiva ao Ladoeiro (MASCAL) entre 2015 e 2018, e o filho, Gonçalo Costa foi presidente entre 2012 e 2014. Segundo avança o jornal Público, a acusação do Ministério Público tem em conta 35.701 euros, que os dois conseguiram “tirar” à Segurança Social: «colocavam nas listas mensais enviadas à Segurança Social utentes a quem nunca tinham sido prestados os apoios sociais nas valências de Centro de Dia, Serviço de Apoio ao Domicílio e Estrutura Residencial para Pessoas Idosas, com vista ao recebimento das quantias relativas à comparticipação da Segurança Social, como se tais utentes tivessem beneficiado de tais apoios, que sabiam não serem devidos, e dos quais resultava o seu enriquecimento e consequentemente o empobrecimento desta».

O crime de burla tributária pode ser punido com prisão de dois a oito anos ou ao pagamento de uma coima.

(Foto: DR)

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Catarina Reino

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