A Globalvia, concessionária da autoestrada A23, não vai cobrar portagens aos profissionais de primeira linha enquanto durar o estado de emergência, anunciou a empresa esta segunda-feira.
Segundo um comunicado enviado a O INTERIOR, esta disposição «abrange profissionais que exerçam funções em hospitais e noutras Unidades Locais de Saúde, lares de idosos, forças de segurança e ordem pública (GNR, PSP, ANEPC) e corporações de bombeiros, sitos nos concelhos limítrofes dos eixos da A23 (Abrantes-Guarda) e da A4 (Vila Real-Quintanilha)», especifica a empresa. A concessionária justifica esta «pequena contribuição» pelo «contexto de crise» provocada pela Covid-19 e por estar «consciente de que existem profissionais aos quais é exigido um grande esforço, revelando-se como verdadeiros heróis da ajuda ao próximo». Nesse sentido, a Globalvia vai assumir e liquidar ao seu concedente o valor das viagens realizadas, não sendo por isso debitados «quaisquer valores de portagens por viagens realizadas» pelos profissionais abrangidos. Quem se enquadrar e pretenda usufruir desta disposição deve consultar a página da concessionária na Internet (www.a23bi.pt). «A Globalvia agradece a todos os profissionais que, neste momento tão difícil para todos, continuam a estar na linha da frente na luta contra esta pandemia e na tão necessária ajuda ao próximo», conclui a empresa.