Os museus e sítios arqueológicos do Vale do Côa (Portugal), Siega Verde (Espanha), Altamira (Espanha) e Lascaux (França) anunciaram a criação de um “Passaporte Rupestre” para potenciar a circulação de visitantes entre espaços com chancela UNESCO para Património Mundial.
A medida foi anunciada na quinta-feira, no Museu do Côa, em Vila Nova de Foz Côa, onde os responsáveis da Fundação Côa Parque, Direção Geral do Património de Castilha e Leão, Conselheria de Educação, Cultura e Desporto do Governo da Cantábria e do Governo da Região Departamental da Dordonha assinaram um acordo de cooperação. «Este protocolo serve para abrir o diálogo sobre arte rupestre entre os poderes políticos dos três países envolvidos. Ao mesmo tempo, pretendemos que os técnicos que trabalham na arte rupestre de Portugal, Espanha e França possam partilhar conhecimentos e experiências para se ganhar escala a nível europeu, no sentido de criar um verdadeiro itinerário cultural europeu robusto», justificou o presidente da Fundação Côa Parque, Bruno Navarro.
A parceria implica também a realização, em 2019, de campos de trabalho para intercâmbio de jovens dos três países, o estabelecimento de um programa de geminações entre municípios das respetivas regiões, participação conjunta nas atividades das Jornadas Europeias do Património e na Bienal Ibérica do Património Cultura, que este ano decorrerá em Loulé, entre 11 e 13 de outubro.
“Passaporte Rupestre” liga Vale do Côa, Siega Verde, Altamira e Lascaux
