Região

IMI continua em mínimos no próximo ano na Covilhã

Escrito por Efigénia Marques

A Câmara da Covilhã vai manter no mínimo, em 2025, a taxa do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) e continuar a isentar do pagamento da Derrama as empresas com sede no concelho.
Segundo a deliberação aprovada na semana passada, o IMI para prédios urbanos mantém-se nos 0,3 por cento e o dos prédios rústicos nos 0,8 por cento, a taxa mínima permitida. O executivo também ratificou a manutenção do IMI Familiar com desconto de 30 euros para famílias com um filho, de 70 euros para quem tem dois filhos e de 140 euros para os agregados com três ou mais filhos. No caso da Derrama, o lucro tributável das empresas, permanecem isentas do pagamento as firmas com sede no concelho da Covilhã. As empresas com um volume de negócios inferior a 150 mil euros beneficiarão de uma redução deste imposto municipal de 1 para 0,1 por cento, enquanto as sociedades que movimentam mais do que esse valor o imposto mantém-se nos 1 por cento.
Para o presidente da Câmara da Covilhã, Vítor Pereira, a decisão implica uma redução da receita da ordem dos 1,3 milhões de euros caso fossem aplicadas as taxas máximas. «Vamos manter a taxa mínima, apesar de isso significar que a Câmara passe a ter menos receita. Esta é uma forma muito virtuosa de empregar o dinheiro, fazendo-o poupar às famílias, às empresas, aos cidadãos e às instituições em geral», declarou o autarca, que espera com isto contribuir para fixar pessoas no concelho. «É uma medida fundamental. Todos sabemos os problemas que existem. Vivemos guerras que interferem, e de que maneira, com danos muito colaterais na economia, e deixamos de receber uma receita importante, mas consideramos que é um sinal que damos aos nossos concidadãos», sublinhou o presidente da Câmara da Covilhã.

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Efigénia Marques

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