Covid-19 Região

Cerco de Almeida evocado de forma “minimalista”

Cerco evoca a capitulação da praça-forte de Almeida (construída nos séculos XVII e XVIII), a 28 de agosto de 1810, durante as Invasões Francesas

Devido à pandemia da Covid-19, o município de Almeida comemora esta tarde de forma “minimalista” o cerco histórico de 1810, no contexto da terceira Invasão Francesa. 

Para o presidente da Câmara Municipal de Almeida, António José Machado, por razões de segurança, para evitar eventuais contágios por covid, as iniciativas programadas «são minimalistas» e servem para a autarquia «sinalizar a data». O autarca acrescenta que «não podíamos deixar de sinalizar um evento de referência do nosso concelho e que nos distingue em termos nacionais», mas este ano, «para conseguirmos manter as regras da DGS, é limitado à presença de 55 pessoas em cada ato», explicou. 

«Vamos ter 41 participantes do Grupo de Reconstituição Histórica do Município de Almeida (GRHMA) e 11 elementos do Grupo de Recriação Histórica do Vimeiro. A Associação Napoleónica Portuguesa também vai estar representada», concluiu António José Machado. 

De acordo como presidente da Câmara de Almeida, os figurantes «vão participar em diferentes momentos do evento», que terá transmissão via ‘streaming’ nas redes sociais do município de Almeida.

As atividades programadas vão decorrer ao ar livre, na Praça do Município e nos baluartes da praça-forte de Almeida e «há um limite de entradas, controladas com barreiras e, ultrapassado o limite, não entra mais ninguém”, explicou o autarca. 

As comemorações do cerca do Almeida começaram esta manhã, com o hastear das bandeiras nos Paços do Concelho. Já durante a tarde houve a “apresentação de armas” pelos elementos do GRHMA, seguido da intervenção do presidente da Câmara Municipal e depois a evocação da data com oficinas histórico militares, de artes e ofícios. Pelas 18h45 haverá um momento musical de época, seguido do arriar das bandeiras. 

Recorde-se que o Cerco evoca a capitulação da praça-forte de Almeida (construída nos séculos XVII e XVIII), a 28 de agosto de 1810, durante as Invasões Francesas. 

 

Sobre o autor

Luís Baptista-Martins

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